Projeto pedagógico oferece reforço escolar para melhorar desempenho de alunos na Rede Municipal de Ensino de Abelardo Luz
A Secretaria de Educação está desenvolvendo neste ano a segunda edição do projeto de intervenção pedagógica em parceria com o Instituto Federal Catarinense – IFC. A iniciativa implantada no ano passado busca aplicar reforço escolar aos alunos com mais dificuldade de aprendizagem, problema que se agravou com a paralisação das aulas em decorrência da pandemia.
Na retomada do projeto, o prefeito Nerci Santin, o vice Junior Bodaneze e a equipe do Instituto Federal, estiveram acompanhando o início das atividades e interagindo com professores e alunos. “Conversando com os profissionais envolvidos neste projeto a avaliação foi muito positiva, tanto que está sendo desenvolvida uma segunda edição. Precisamos estar atentos às necessidades de nossas crianças e trabalhar junto com elas para superar esses desafios na aprendizagem, por isso quero parabenizar os idealizadores deste projeto e garantir que estaremos oferecendo condições para ampliar e melhorar cada vez mais”, frisa o prefeito.
Conforme a secretária de Educação, Elisangela Pascoali, é notável os prejuízos causados pela pandemia na aprendizagem, principalmente nos grupos mais vulneráveis. “O desafio de alfabetizar e letrar se tornou ainda maior em consequência de todos os acontecimentos dos últimos anos. Percebemos que as dificuldades já existentes se acentuaram, principalmente em crianças que estão em contextos sociais e psicológicos mais vulneráveis”, avalia.
O reforço na aprendizagem acontece no contraturno escolar com turmas de até 15 alunos da Rede Municipal de Ensino, organizadas a partir da faixa etária e habilidades de leitura e escrita. Os estudantes permanecem vinculados ao projeto até que adquiram condições de acompanhar o trabalho pedagógico na escola regular.
Ainda conforme Elisangela, “esta ação utiliza uma abordagem sócio interacionista, por meio de intervenções pedagógicas não tradicionais, sustentadas pela ludicidade e pelo protagonismo da criança”, conclui.